sábado, 8 de agosto de 2009

A arte de administrar e gerir conhecimentos no ambiente de trabalho

Todos os dias vivenciamos em nossas relações sociais oportunidades únicas para administrarmos o nosso tempo, conflitos e nossas ações. Quando nos deparamos com o contexto educacional, tais relações se intensificam porque precisamos além de administrar nossas ações, precisamos prever, antecipar e administrar expectativas de outrem. Como educadores, formadores de opinião e agentes transformadores, precisamos além de administrarmos o nosso tempo, nossas práticas, precisamos e devemos gerir conhecimentos. O conhecimento tecnológico é facilmente administrado com o nosso saber institucionalizado, mas a construção de conhecimento se dá por meio da troca e do espírito de solidariedade que é o preceito norteador de toda LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Já a analisaram com atenção? As leis alí instauradas comungam com o espírito já esquecido pela sociedade em todas as áreas de conhecimento e também na educação,onde efetivamente não deveria .Mas não precisamos perder as esperanças, ainda é possível estabelecer a Solidariedade no nosso dia-a-dia escolar.

A Revista Época do dia 13 de julho traz uma matéria retratando a seguinte questão: "É possível ser feliz no trabalho? Após lê-la e relê-la cheguei a conclusão de que é possível sim. Tudo depende da nossa realização pessoal , tal afirmação pode parecer ultrapassada, mas é a mais pura verdade e vale a pena pensar a respeito sempre.Comungo com a idéia do filósofo suíço-britânico Alain de Botton "A mais notável característica do trabalho moderno talvez esteja em nossa mente, na amplamente difundida crença de que o trabalho deve nos tornar felizes". Todavia o mesmo autor afirma ser impossível extrairmos a felicidade do reino do trabalho e do amor ao mesmo tempo, seria pedir muito, porque, embora as duas instâncias - trabalho e amor, possam nos satisfazer; plenamente, quase nunca nos satisfazem - esta informação é questionável, mas se compreendermos que a satisfação plena é quase que utopia nas relações humanas do nosso século, podemos perceber que tal informação é a mais pura verdade.
A revista traz essa matéria interessantíssima porque retrata muitos aspectos referentes ao mundo do trabalho e nos faz pensar a respeito de como tornar o nosso ambiente de trabalho um espaço prazeroso e reduto de felicidades e de solidariedade. Nessa mesma matéria, encontramos também " As causas de infelicidade" no ambiente de trabalho, segundo pesquisa realizada pela Consultoria britânica Chiumento".
Colocarei as 10 causas, mas não as aprofundarei, para que vocês as leiam na íntegra.
As causas de infelicidade:
1 - O chefe não orienta
2 - Salário abaixo do razoável
3 - Pouco desenvolvimento pessoal
4 - Chefia fraca
5 - Falta de reconhecimento
6 - Ideias ignoradas - ( eu acrescentaria a esse item e roubadas)
7 - Benefícios insuficientes
8 - Esforço não percebido
9 - Trabalho desagradável
10 - Ausência de propósito
Caros companheiros - não é nenhuma analogia partidária- não me interpretem mal, deixo aqui essa síntese da matéria, como uma sugestão de leitura e até mesmo, material para discussão em sala de aula.
Espero poder postar futuramente as 10 causas de felicidade no ambiente de trabalho. Postem e vamos discutir a respeito. Mas posso antecipar que a minha crença está construída no preceito de Solidariedade, presente na nossa LDB e esquecida por muitos...
Wagner Araujo - Coordenador Pedagógico

2 comentários:

  1. Parabéns, este texto é maravilhoso e acrescenta muito no nosso cotidiano escolar...

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  2. Com certeza o texto expressa bem o que nos torna infeliz no ambiente de trabalho. Principalmente, quando não reconheçem o nosso esforço.

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